segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Planta balão (saco de velho)




















No ano passado, minha mãe trouxe duas mudas pequenas dessa planta aqui para nosso jardim. Quando as pequenas flores se abriram, o show começou: além de pequeninos e delicados "sininhos" encantarem pela beleza, a diversidade de insetos atraídos era enorme. Logo depois, vieram as exóticas bolas de vento, que em algumas semanas se abriram e liberaram milhares de sementinhas cobertas por uma paina branca acetinada que voaram por toda a vizinhança.
Neste ano, as sementinhas foram crescendo por todo o jardim. Resolvemos deixar a maior parte delas crescerem e agora o jardim está todo "embolado".
Alguns dos galhos, tiramos para fazer arranjos de mesa. Outros, deixamos para garnatir a festa da bicharada e depois liberarem novas sementes no ar!
Depois que as bolas se abrem, o pé morre. Mas não antes das outras mudas aparecerem espalhadas por toda parte.
Um abração!

Buchas no jardim

Olha só o varal de roupa da casa da minha mãe. Virou suporte para o pé de bucha. Além da beleza das flores, folhas e da própria bucha, vale a pena plantar pela utilidade.



Aliás, na minha opinião, a 3m ainda não conseguiu inventar nada melhor para tomar banho ou lavar louça do que a própria natureza.

Um abração!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Surpresa - a leocofila em sua melhor forma

Finalmente ela floriu! Achei delicada e fotografei...



Dois dias depois, descobrimos a beleza nela guardada....






e mais dois dias, o tapete no chão!



Agora, ela está recolhendo, começando a se preparar para o ano que vem! Até lá, ela ainda vai nos brindar com poucas flores ao longo de quase o ano todo.

Que a terra me floresça nas ações
como no ouro suculento das vinhas,
que perfume a dor de minhas canções
como um fruto esquecido na campina.

Que me transcenda a carne a semeadura
ávida de brotar por toda a parte,
que minhas artérias levem água pura,
água que canta quando se reparte!

Desnudo quero estar sobre sarmentos,
pisado pelos cascos inimigos,
quero me abrir e repartir sementes
de pão, eu quer ser de terra e trigo!


Pablo Neruda